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Como observar situações e relações de risco em sala-de-aula e prevenir a radicalização
- Reconhecer e identificar situações precoces de possível radicalização, que possam começar com conflitos.
- Aumentar a consciencialização do tema da radicalização e as suas várias formas.
- Definir indicadores para o reconhecimento de possíveis situações conflituais entre os alunos na sala-de-aula.
- Descobrir formas de usar esses indicadores no contexto de aprendizagem.
- Encorajar as competências de observação ativa e participada dos professores na emergência de sinais de aviso.
Os participantes, professores de jovens entre os 15 e os 18 anos a frequentar a formação vocacional, juntam-se num espaço destinado a facilitar o confronto (as cadeiras são dispostas em círculo, os espaços são equipados com mesas que recebem os grupos de trabalho, e pode-se recorrer a dispositivos multimédia).
A organização do cenário é particularmente importante para encorajar uma atmosfera acolhedora na qual possa ser gerado um diálogo espontâneo.
Tal atividade, de aproximadamente 4 a 8 horas, é conduzida pelo facilitador que solicita a confrontação e o debate entre os participantes, e que encoraja a sua participação ativa.
A atividade inicia-se com um momento de formação conjunta, em que será desenvolvida uma terminologia coletiva e a representação do problema a enfrentar.
Uma especial atenção será dada à definição e à subsequente construção de um significado partilhado sobre os conceitos de "radicalização", "prevenção" e "identidade vulnerável".
Mais tarde divididos em subgrupos, é pedido aos participantes para construírem indicadores que representem sinais de alarme, no contexto de sala-de-aula, a respeito de situações de conflito que possam gerar formas de radicalização.
Os trabalhos de grupo vão ser apresentados em sessão plenária onde, através do facilitador, as contribuições de cada um dos indivíduos será recolhida e organizada.
Os resultados do trabalho de grupo serão acompanhados pela análise e apresentação da grelha pré-definida dos indicadores (documento anexo), de modo a definir os indicadores mais significativos para o grupo.
O grupo vai ser coordenado por um(a) facilitador(a) que vai liderar os participantes no decorrer das atividades planeadas e promover uma participação ativa.
Materiais
Um conjunto de indicadores pré-definidos vai ser disponibilizado ao grupo como um ponto de partida para iniciar a reflexão e um debate final, para que depois se possa partilhar a grelha dos indicadores que os participantes definiram.
Espaços para o trabalho dos subgrupos.
Acesso aos computadores.
1. Quatro meses depois, os participantes são convidados para uma reunião com o objetivo de avaliarem os indicadores, o seu uso atual e propostas de melhoria.
Aos participantes é-lhes também pedido para detetarem atuais benefícios, quer em termos de ensino, quer em termos de interação na sala-de-aula.
Esta atividade para revisão da ferramenta é proposta no final de cada ano de formação.
2. O diretor do centro/escola/turma deve indicar se e em que medida pequenos conflitos foram reportados, atendendo aos seguintes elementos:
- Redução de suspensões disciplinares.
- Poucos atos de violência física ou verbal.
- Redução das sanções disciplinares.
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