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Pippi Longstocking como migrante – aula seguida de discussão
- Aumento do conhecimento e literacia sobre o tema dos migrantes, bem como apresentação de recomendações de literatura sobre o assunto;
- Aprendizagem sobre os estereótipos oriundos dos exemplos da literatura;
- Comparar diferentes perspetivas sobre a questão da migração, encontrar exemplos de situações reais, e estimular uma mente mais aberta;
- Troca de opiniões dos grupos para uma melhor compreensão entre si.
Aula sobre uma história bem-conhecida em diversos aspetos
Pippi é um migrante que chega a uma pequena cidade e causa uma série de situações muito interessantes pois os locais acham-na “estranha”. Pippi é uma jovem rapariga que se muda para uma grande casa numa pequena cidade e acaba por “espantar” a comunidade com a sua diferença, uma atitude positiva, sendo uma rapariga curiosa e com bom coração. Apesar de tudo, estes atributos não são suficientes para o resto da população da cidade, que querem que ela se comporte como as restantes jovens da cidade. Pippi sabe bem que pessoas bem comportadas em sociedade não são necessariamente exemplos de tolerância e empatia.
O orador convidado apresenta e encoraja a discussão entre estudantes. O tema é ligado à exposição de estereótipos (“todos os migrantes deveriam ser como nós”, “os locais é que sabem sempre o que é certo naquele sítio” etc). É importante também considerar o que diz a literatura sobre estes casos.
É assim apresentada a teoria e a mesma é relacionada com a discussão instaurada, o que é mediado pelo moderador.
O texto completo do caso encontra-se, em inglês, em: PIPPI LONGSTOCKING Full text in PDF by Astrid Lindgren
Relação com a radicalização:
- Existe uma relação das dificuldades de integração em crianças tidas como “diferentes” com estereótipos;
- Mais exemplos da literatura: Robinson Crusoe, Gulliver's Travels.
Estrutura da aula:
- O orador dá uma apresentação sobre o tópico dos migrantes (sobre a história em geral, como Pippi se mudou sozinha para uma pequena cidade, em que ninguém se preocupa por a entender) e o que pensam sobre a comunidade querer integrar Pippi de acordo com os seus próprios termos, porque é que a mesma não é aceite e como poderá a escola integrá-la.
- A aula poderá ser conduzida por via de uma apresentação em PDF.
- Após a apresentação inicial o orador pode referir mais detalhes dependendo do que sabe sobre a história.
- A aula é preparada como evento único e pode ser repetida em diversas situações.
Encerramento
- No final da aula os participantes podem ser divididos em grupos e encorajar a discussão com apresentação por um dos membros do grupo.
- Questões que podem ser usadas para discussão:
- De que formas poderá se dar a integração de Pippi?
- Concordas com os residentes da pequena cidade de que Pippi não devia viver sozinha?
- Como reagirias se a Pippi fosse tua vizinha?
- O tema da discussão em cada grupo pode derivar diretamente da aula.
Pontos-chave:
- Aprendizagens da literatura, diferenciação, aceitação do outro, empatia, problemas de integração em função de expectativas fixas onde a mudança seja difícil e resistência em relação ao sujeito diferente.
- Ponto principal: após compreender o contexto desta pequena comunidade, todos deveríamos ser iguais.
- Professores de escolas primárias e secundárias, educadores, formadores das áreas das humanidades;
- Apresentação em power-point;
- Uma vez familiarizado com o método, os professores podem facilmente aplica-los em sala-de-aula;
- Para que a introdução ao tema seja mais vivida e dinâmica, deverão estar disponíveis séries e filmes;
- Recursos materiais: um projetor e um computador.
Método (ensino e discussão posterior) aumenta o nível de tolerância, compreensão dos outros, recorrendo a exemplos da literatura e confrontação de estereótipos.
Conselho: abordagem prática com exemplos da aula teórica, com recurso à discussão moderada em grupos. Deverão ser trabalhadas previamente algumas questões e pontos de discussão sobre o tema.
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